Crianças autistas precisam ter pessoas de apoio dentro das escolas?

por Karla Carvalho Magalhães
Neuropsicopedagoga da Clínica da Criança e do Adolescente

O Transtorno de Espectro Autista (TEA) é uma disfunção caracterizada no DSM-V, que traz dificuldades ao desenvolvimento de comunicação e interação social, além de padrões restritos e repetitivos de comportamentos, interesses ou atividades, acarretando prejuízos desde o início da infância, limitando o funcionamento diário do indivíduo.

Portanto, o acompanhamento precoce é primordial, pois aspectos como incapacidade de estabelecer relações com seus pares, falta de vontade de compartilhar situações agradáveis, falta de reciprocidade emocional, atraso ou ausência do desenvolvimento da linguagem falada, déficit significativo para iniciar e/ou manter uma conversa com outros, uso de linguagem estereotipada, inflexibilidade, dificuldade comportamental, entre outras características, são apresentados desde a primeira infância, tornando a convivência/aprendizagem escolar uma experiência complexa.

Dessa forma, compreendendo a importância de um desenvolvimento inclusivo e efetivo, é imprescindível a participação do mediador escolar em sala de aula, com o objetivo de favorecer a aprendizagem do seu mediado, ocupando o papel de intermediário nas questões sociais e de comportamento, bem como nas questões pedagógicas, além de auxiliar o professor através de adaptações individualizadas.

Diante disso, o mediador deve ter como finalidade a autonomia do indivíduo, e com isso facilitar o desenvolvimento na criação de estratégias no ambiente escolar, como antecipar atividades a serem realizadas, adaptando-as, improvisar recursos, motivar o desempenho da criança, buscar temas dos seus interesses, ensinar a criança a pedir ajuda de seu professor quando não estiver entendendo a tarefa, entre outros, contribuindo para sua evolução.

Sendo assim, é essencial que as escolas/famílias percebam o quanto é importante esse profissional para o desenvolvimento de habilidades sociais e cognitivas do indivíduo, focando em suas necessidades, tendo em vista que cada criança é única, precisando de uma atenção individualizada, que nem sempre o professor poderá prover. O mediador escolar se faz de extrema importância tanto quanto uma equipe multidisciplinar, pois ele que estará presente no dia-a-dia do mediado, suas observações e ações contribuindo, inclusive, no atendimento de outros profissionais.

Pneumonia de repetição?

por Dr. Dorian Domingues
10/11/2023

Pneumonia é uma palavra assustadora pq essa é uma doença infecciosa  grave e infelizmente muito mais comum do que gostaríamos. Pode ser provocada por vírus (ex: Covid) ou até por fungos, mas de uma forma geral usamos o termo pneumonia para designar as infecções bacterianas do pulmão que necessitam de tratamento específico com antibióticos.

O tema aqui será pneumonias de repetição. Mas se quiser ler um outro texto bem completo e didático sobre pneumonias clique aqui.

O processo inflamatório gerado nos pulmões tem repercussão geral sobre o organismo (febre, abatimento, dor  torácica, etc) e sintomas respiratórios (tosse, catarro e até mesmo falta de ar, já que pode comprometer a oxigenação nas formas mais graves, levando à internação e/ou ao óbito), além de funcionar como possível foco de disseminação da infecção para outros órgãos (septicemias, meningites, etc). 

Ou seja: o estrago é grande,e o pulmão sofre um bocado.Agora… já imaginou pneumonias de repetição? Xii…

Isso infelizmente também acontece, e as causas são muitas. Há vários fatores de risco como:

  • Idade (extremos etários). Idosos e bebês prematuros são mais suscetíveis;
  • Imunodeficiências  (primária ou adquirida (como a AIDS) e doenças que comprometem a imunidade (diabetes, doença falciforme, lúpus, doença renal crônica, por exemplo);
  • Malformações do trato respiratório e patologias respiratórias crônicas (DPOC, asma persistente, sinusites de repetição, mucoviscidose);
  • Alergias em geral (destaque para a alergia à proteína do leite de vaca, muito frequente, devido à excessiva produção de secreções respiratórias);
  • Refluxo gastroesofágico patológico;
  • Doenças neuromusculares que afetam a deglutição e a força muscular (impedindo um reflexo da tosse eficaz);
  • Exposição a poluentes / tabagismo (ativo ou passivo);
  • Deficiências nutricionais (vitamina D, zinco, vitamina C, desnutrição);
  • Condições inadequadas de higiene e moradia / contato com pessoas ou ambientes contaminados;
  • Calendário vacinal incompleto (vacinas contra gripe, Covid e pneumococos).

A lista é longa e não para por aqui. E cada caso é um caso a ser analisado individualmente, pois a prevenção varia de acordo com a causa. Mas é fundamental evitar a repetição desses episódios.

No caso de crianças com pneumonias de repetição geralmente o próprio pediatra inicia a abordagem através de anamnese e exame físico detalhados e solicita os exames complementares pertinentes  (de imagem e laboratoriais). Eventualmente é necessária uma consulta com especialistas (alergista/imunologista e pneumologista).

E para todos os casos é indicada a vacinação contra pneumococos, os maiores causadores das pneumonias!

A vacina contra pneumococos é disponibilizada pelo SUS para os bebês menores de 02 anos de idade. A versão da vacina utilizada tem 10 tipos de pneumococos. 

Na Imunovida disponibilizamos a recém-lançada versão mais moderna e potente da vacina (PREVENAR-15), com 15 tipos de pneumococos = mais proteção! E sabe o melhor? É para todas as idades 

Cuide bem da saúde da sua família. Vem pra Imunovida!

Bullying: antes que ele chegue, esteja preparado!

por Clínica da Criança e do Adolescente
18/10/2023

Na era da Inteligência Artificial, ainda precisamos, e muito, conversar com as crianças sobre limitações e emoções humanas, mostrando que existem amor e acolhimento, mas também relações abusivas. O bullying é uma dessas interações que acontecem com frequência e que podem prejudicar o estado emocional de uma criança, com reflexos para toda a vida.

Controlar o bullying foge completamente aos poderes de pais e mães, mas existem ações que você pode tomar desde já para proteger o seu filho das consequências dessa prática. Veja abaixo:

– Sempre dê acolhimento e carinho a todas as emoções. Se o seu filho tem certeza que pode conversar com você sobre tudo, ele se torna mais seguro e menos vulnerável ao que os outros pensam.

– Fale com ele desde muito cedo como ele é importante, reconheça o esforço dele quando realizar uma atividade, fale com ele de forma respeitosa. A pessoa que é tratada com respeito e amor, não irá admitir que outras pessoas a tratem de forma inferior.

– Cuidado com comentários sobre si próprios (os pais) e sobre características físicas dos nossos filhos. Comentários negativos podem criar impressões Igualmente negativas, deixando marcas na memória que se perpetuam deletérias à  auto-imagem do indivíduo. Rever o seu próprio comportamento ajuda o seu filho a pensar sobre ele mesmo de diferentes formas..

– Conversar sobre um assunto que afetou a criança ou adolescente exige antes de qualquer coisa escutá-la. Deixe-a falar, expor seus sentimentos, não os minimize. Só depois fale e pergunte mais sobre como ele está se sentindo e qual a importância daquela pessoa na vida dele.

O bullying pode ter diferentes formas: verbal, digital e físico. Não temos como colocar os nossos filhos em uma bolha protetora, mas demonstrar a eles diariamente que podem contar conosco para qualquer situação torna esse aspecto mais gerenciável, caso aconteça, como qualquer outra adversidade que apareça. Lembrando que em alguns casos é necessário pedir intervenção da escola, de outros pais, outras instituições e até de autoridades.

O agressor (possivelmente outra criança) não é mais forte que o agredido, normalmente ele tem a necessidade de se destacar inferiorizando o outro. Essa ação pode ser realizada em qualquer idade, até mesmo dentro de ambientes de trabalho. Por isso, trabalhar o nosso próprio autoconhecimento é tão importante em qualquer idade.

E, naturalmente, em casos extremos de abuso, denuncie. Infelizmente, muitas vezes apenas a exposição do agressor de forma publica e critica sobre os seus atos, pode ser o suficiente para pôr fim ao problema.

Setembro Amarelo e a Prevenção ao Suicídio

por Luane Vieira
Psicóloga da Clínica da Criança e do Adolescente

Chegou setembro e com ele a campanha setembro amarelo que visa a prevenção ao suicídio. Entretanto, para o cuidado mental todo mês é certo, trabalhar a saúde mental de janeiro a janeiro é necessário.

Assim como não podemos reduzir uma questão tão complexa a um mês, não reduzimos os fatores que desencadeiam sofrimentos extremos e que levam a tal vulnerabilidade. Sabemos que saúde não é ausência de doença, logo saúde mental não é ausência de sentimentos, sejam eles qualificados como positivos ou não. Há vários gatilhos, são eles: sociais, econômicos, políticos, físicos e mentais, o ser humano é múltiplo, dessa forma seus sintomas também serão. É inegável o quanto o cuidado mental é importante para a prevenção do suicídio, porém o fortalecimento de políticas públicas, a garantia dos direitos básicos e humanos também são fundamentais para se atuar nesses quadros. Vários sofrimentos psíquicos atuais são sintomas sociais que levam ao mental/físico, ou seja, não se combate o suicídio desconsiderando o contexto, não se trabalha um sujeito sem sua vivência.

Querer morrer é diferente de se matar. Ainda temos muitos estigmas/tabus relacionados a morte em geral, com o suicídio não seria diferente. Tal demanda geralmente aparece como um ciclo, primeiro se apresenta os sentimentos esses diversos/angustiantes que levam aos pensamentos esses são do campo imaginário, o sujeito supõe/planeja como seria, por último se apresenta o ato/comportamento em si, aqui ele executa/tem consciência.

O que seria o suicídio?

É um ato deliberado e executado pelo próprio indivíduo, em que há uma intenção de morte, declarada ou não, mas provocada com uma consciente intencional, ele sabe que tem um desfecho fatal e busca isso. O comportamento suicida está ligado a compreensão da irreversibilidade da morte, em ter a noção que a ação ameaça a vida e por isso faz.

Qual frequência se apresenta na infância?

Os índices na infância ainda são baixos em comparação ao público juvenil. Lembrando, não é que não possa acontecer, mas a criança precisa ter a percepção clara de morte. Geralmente na infância a morte perpassa por algumas etapas, a primeira esta associada ao medo de ficar só, que vai até os 5 anos. Depois dos 5 aos 9 começam a perceber a morte como algo ruim, determinado por algo/alguém, por último dos 10 aos 12 anos já se tem a clareza da morte ligada a inatividade do corpo, algo inevitável/irreversível. Sendo assim, para se enquadrar com ideação, a criança precisa estar nessa última. Quando enfatizamos saúde mental na infância, é para essa e outras questões não se instalarem, ofertar um cuidado mental previamente no intuito de fortalecimento do eu, evita quadros extremos de sofrimento, seja depressão, ansiedade ou ideação suicida. Considerando a adolescência, cada vez mais vemos os índices e tais demandas vulneráveis, do público juvenil que chega ao consultório, metade já pensou em morrer, quis ou até mesmo tentou.

Como prevenir/tratar? 

Na infância a via é ofertar inteligência emocional. Já na adolescência, ofertamos um espaço de acolhimento, visamos uma prática voltada ao respeito, apoio acessível, abertura para ouvir e sustentamos o diálogo, acreditamos que diálogo aumenta laços e dá significado ao que sentimos, quando entendemos isso, o desespero se torna tênue e aprendemos a lidar com nossos sentimentos, a nomear/aceitar/ validar/ressignificar.

Novas abordagens são necessárias, em minha especialização, em um módulo/matéria, tive o privilégio de conhecer a abordagem “respondendo a sentimentos suícidas” do Americano Will Hall, estudioso/interventista, ele faz parte dos movimentos internacionais de sobreviventes e recuperação na saúde mental, em meio a sua experiência pessoal, em que desde cedo lutou com emoções extremas, enfatiza a importância de falar sobre tais emoções e experiências.  Acredita que se reduz suicídio falando sobre tais sentimentos, não os evitando. Relata que repreender e recalcar só leva a angústia, já falar sem julgamentos leva a libertação. 

Aqui temos vacinas que o SUS não tem! 

por Dorian Domingues, pediatra da Clínica da Criança e do Adolescente.
12/09/2023

Se você chegou até aqui, parabéns: Saúde é um assunto que te interessa, e você faz uma ÓTIMA opção em começar pelas vacinas. Afinal, se Medicina coubesse em uma frase, seria: “prevenir é melhor que remediar”. Vem comigo!

O PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde oferece via SUS  diversas vacinas gratuitas contra várias doenças infecciosas importantes, uma política de saúde pública fundamental sem a qual ainda estaríamos vivendo (e morrendo)  como os pais dos nossos pais (parafraseando  Belchior). 

Durante a pandemia o SUS mostrou seu valor: o PNI é o maior programa de vacinação pública do mundo, e disponibiliza vacinas importantíssimas que só são ofertadas por ele (como a vacina contra COVID). No entanto, nem tudo é perfeito, e há imunizantes mais modernos e potentes que NÃO são encontrados na rede pública. 

Já a rede privada segue o calendário sugerido pela OMS e corroborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) , que inclui várias vacinas não-disponíveis na rede pública. Spoiler: são as versões mais modernas, seguras e potentes de imunizantes, que chegam às clínicas particulares antes de chegarem à saúde pública.

A grande diferença entre as duas possibilidades de proteção é que na rede privada você encontra vacinas:

–  contra doenças que existem (e como!) por aqui e cujas vacinas não estão disponíveis no SUS, por exemplo:  vacina contra dengue (já ouviu falar? Sim, temos!), herpes zoster, meningite tipo B;

-mais completas e potentes, protegendo contra mais variantes de diversos vírus e bactérias  (exemplo: pneumocócica-13 valente na Imunovida X 10 valente no SUS;  HPV 9-valente X 4-valente no SUS; hepatite A + B conjugadas (indisponível no SUS); rotavírus pentavalente x monovalente no SUS; gripe tetravalente X trivalente no SUS);

– mais seguras e confortáveis (hexavalente acelular X poliomielite + pentavalente de células inteiras no SUS – quem já virou uma noite com o filho no colo por causa dessa vacina sabe exatamente o pesadelo a que me refiro);

– doses suplementares (2ª dose hepatite A ; pneumocócica aos 06 meses de idade) que o SUS não pratica. 

Além disso, uma grande diferença é que na Imunovida não existem “grupos de risco” ou limitações de idade para a aplicação de vacinas (desde que indicadas para as respectivas idades). Assim, adultos e idosos também podem receber as vacinas contra meningite, pneumocócica, hepatites, etc,   que não existiam (as vacinas, claro- as doenças existem desde sempre, e persistem) quando eles eram mais novos, sem as restrições do SUS. Pelo outro lado, as crianças não precisam esperar por suas doses de vacinas contra meningite ACWY (Imunovida 03 meses de idade x SUS 11 anos!) ou pela segunda dose de varicela (15 meses x 04 anos), podendo antecipar significativamente a sua imunização.

 Outro ponto importante: aqui não existe período de campanha. Aqui a campanha é o ano inteiro, e pra todo mundo! 

RESUMINDO…


Na Imunovida oferecemos  vacinas mais potentes, seguras e modernas (inclusive muitas que o SUS não disponibiliza) e também doses adicionais recomendadas pelas sociedades científicas e que não são praticadas no SUS  para pessoas de todas as idades, de bebês a idosos, protegendo  a todos que queiram se vacinar  🏆

Clique aqui  e confira quais as vacinas, calendário vacinal e também o telefone de contato da Imunovida, nossa clínica de vacinação. 

A proteção vacinal é essencial para o crescimento, proteção e manutenção da saúde. Por isso, se você está com a carteira desatualizada, entre em contato conosco e descubra todas as possibilidades que a Clínica da Criança e do Adolescente e a Imunovida possibilitam para você e sua família. 

Proteção é tudo. Vem pra imunovida!

SEMANA MUNDIAL DE AMAMENTAÇÃO 2023 – APOIE A AMAMENTAÇÃO: FAÇA A DIFERENÇA PARA MÃES E PAIS QUE TRABALHAM

por Alexsandra Rocha Oliveira Souza (COREN 479098) 
Enfermeira e Consultora de Amamentação

O aleitamento materno é a forma mais eficaz e segura de alimentar o bebê no inicio de sua vida. Segundo a Organização Mundial De Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) o aleitamento materno deve ser exclusivo até o 6º mês de vida e ser estimulando até os 2 anos de idade ou mais. 

Contudo, além dos vários obstáculos “naturais” ao aleitamento materno (hipogalactia, doenças, próteses mamárias,etc), mais um se  destaca, sendo esse de natureza social: o trabalho.

Então, como manter essa orientação para crianças cujas mães retornam ao trabalho após os 4 meses de licença maternidade, ou para aquelas que nem têm este período assegurado, pois trabalham de maneira informal?

Pensando em aumentar esse debate, a OMS trouxe como tema da Semana Mundial de amamentação 2023 o seguinte lema: “APOIE A AMAMENTAÇÃO: FAÇA A DIFERENÇA PARA MÃES E PAIS QUE TRABALHAM.”

Este ano o foco da discussão é justamente fortalecer as politicas públicas e as ações da sociedade para amparar esta família na jornada com a criança para que a amamentação seja uma ferramenta de nutrição mesmo quando a mãe não está em casa em período integral.

Sendo assim, é importante que a família saiba que:

  • É possível ordenhar o leite e congelá-lo em recipientes de vidro devidamente higienizados por um prazo de ate 30 dias. Após descongelar o leite podemos oferecer ao bebê aquecendo em banho maria e ofertando em copos ou colheres dosadoras. A mamadeira deve ser desaconselhada, pois pode gerar confusão de fluxo/bicos e atrapalhar a amamentação;
  • Segundo a o artigo Art. 396. da CLT toda mãe que amamenta tem direito a se ausentar do posto de trabalho por ate 2 períodos de 30 minutos ou sair mais cedo/chegar mais tarde 1 hora até que o bebê complete 6 meses de vida. Este acordo deve ser firmado entre o patrão e a trabalhadora e vale também apara as mães adotivas;
  • Segundo a o artigo Art. 389. da CLT as empresas com mais de 30 funcionários devem disponibilizar salas adequadas para que a mãe possa fazer a ordenha do leite e armazená-lo de forma correta durante o expediente de trabalho. Mesmo que uma empresa não tenha um local exclusivo é possível que os empregadores forneçam ao menos o intervalo adequado e um ambiente em que seja possível trancar a porta para que a mãe tenha privacidade.

Vale ressaltar que desde a gestação e logo após o nascimento da criança, a família já deve ser informada sobre todo esse processo, pois as adaptações na rotina devem ser planejadas antes do retorno ao trabalho.

Nesse contexto a consultoria de amamentação se torna grande instrumento de fortalecimento do aleitamento materno exclusivo, pois orienta os responsáveis a se programar e a fazer a transição do modo de ofertar o leite ao bebê, ensinando a utilização da colher dosadora, do copo, estabelecendo a melhor hora para coleta do leite e a forma adequada de congelamento e descongelamento. 

É possível seguir a amamentação exclusiva mesmo após o retorno ao trabalho, mas para isso é preciso que todo rede de apoio da mulher entenda e esteja envolvida nesse processo.

         Leite materno é vida e saúde, é o alimento mais completo para o bebê e tem componentes feitos sob medida para cada criança, de acordo com suas necessidades nutricionais e imunológicas. Amamentar ajuda no desenvolvimento neurológico, físico e emocional. 

Na Clínica da Criança e do Adolescente a nossa consultora de amamentação, a Enfermeira Alexsandra, tem larga experiência em orientar famílias nesse contexto. Conte com ela e com a nossa equipe para te apoiar nessa fase da maternidade. Aqui somos  todos Amigos do Peito!

Quando você tem com quem contar, tudo fica mais fácil. Uma boa jornada de amamentação para vocês.