Mas nutricionista não é só para quem quer perder peso?

por Carolina Albuquerque, nutricionista da Clínica da Criança
31 de agosto de 2022

Já te adianto que a resposta é não. São comuns associações do profissional nutricionista apenas com questões estéticas e de emagrecimento. Mas a verdade é que a nutrição vai muito além de emagrecimento e inclusive pode ajudar crianças e famílias em diversas situações.

O nutricionista que tem o foco de seus atendimentos voltado para o público materno e infantil é responsável por acompanhar a mulher durante toda a gestação garantindo a ela e seu bebê os nutrientes necessários para uma gestação saudável. O papel do nutricionista também é fundamental durante os dois anos de introdução alimentar, propiciando para essa criança uma boa relação com a comida e hábitos alimentares saudáveis que irão perdurar para toda a vida.

Famílias que optam por uma alimentação mais sustentável como os vegetarianos e veganos se beneficiam do acompanhamento nutricional através de orientações sobre substituições adequadas, diversidade de alimentos e informações que irão garantir o aporte de nutrientes necessários para a sua saúde.

Podemos citar também as crianças com alergias e intolerâncias que através das instruções e informações passadas pelo nutricionista conseguem ter uma melhor qualidade de vida. Nos casos de crianças e adolescentes com diabetes ou níveis de colesterol alterados o acompanhamento nutricional, associado à prática de atividade física é de extrema importância para controle das taxas que irão ocorrer frente a uma mudança de hábitos alimentares e de vida.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre a atuação do nutricionista, não deixe de nos procurar na Clínica da Criança e do Adolescente.

Criança fica estressada com o quê? (Dia do Psicólogo)

por Clínica da Criança e do Adolescente em 26 de agosto de 2022

É comum ouvirmos que criança não tem motivo para ficar estressada, mas isso não é verdade. As crianças sentem todas as emoções que nós adultos sentimos, só que temos a tendência de achar que o que ela passa não é motivo suficiente para se sentir mal. Então agora vou te explicar o que acontece no cérebro da criança dentro de uma rotina comum:

A criança tem um mundo inteiro que ela tem interesse em explorar, algumas coisas ela não pode, seja por apresentar algum perigo ou ela não ter habilidade necessária ainda, isso gera um pouquinho de frustração. Aí ao longo do dia, ela está brincando e precisa parar para tomar banho, mais um pouquinho de insatisfação. Depois ela precisa ir para a escola e lá ela se sente triste ao despedir dos pais e depois um colega tira o brinquedo de sua mão, gerando um sentimento de raiva. No final da tarde ela volta para casa e o jantar não tinha uma comida que ela gostaria, entra um pouco mais de insatisfação e é o que faltava para ela bater no prato e dizer que odeia aquela comida.

Aí os pais, muitas vezes, tentam demonstrar para a criança que aquele comportamento é inapropriado, explicam que aquela comida é gostosa e ela não pode reclamar enquanto muitas famílias não possuem o que comer.

Agora notem o seguinte: ela não está demonstrando uma explosão emocional somente por causa da comida, mas o acúmulo de situações que aconteceram ao longo do dia que sobrecarregam o sistema emocional da criança, fazendo com que ela perca totalmente a sua capacidade racional. Por isso, quando uma criança demonstra sinais de estresse em alto nível, muitas vezes não é somente uma coisa, não sendo muito efetivo resolver aquele problema pontual, ela precisa descarregar tudo o que ela sentiu para conseguir voltar a ser uma criança cooperativa, feliz e inteligente novamente.

Ah, mas como eu faço isso? Meu filho está chorando com frequência e dando umas surtadas.

É preciso ter uma atenção à rotina da criança, para buscar conversar sobre questões pontuais quando ela estiver se sentindo bem e desenvolver momentos de maior conexão. Mas, se ela já explodiu, tente ir com ela a um lugar reservado, não fale muito, mantenha a criança segura, tente buscar o contato olho a olho e desenvolver a escuta. Ela pode falar coisas que não façam sentido, não é o momento de explicar ou querer entender, apenas escute e demonstre atenção.

Não peça para a criança parar, não demonstre nervosismo, mostre para ela que você está com ela e entende que ela está passando por algo difícil. Depois de um certo tempo, vai depender de cada criança e de quanto de tensão ela possui, a tendência é ela se acalmar e procurar contato visual, falar sobre um assunto totalmente diferente daquele que iniciou a explosão emocional.

Não é necessário retomar o assunto ou pedir à criança para justificar a sua ação. Ela estava tão estressada, que o seu corpo achou esse caminho para pôr para fora. Dependendo da idade da criança, ela vai explodir de forma mais verbal, outras vão reagir com comportamentos rígidos (demonstrando pouca ou nenhuma cooperação), outras podem começar a ter atitudes que sabem que são proibidas, chamamos de ações que demonstram que a criança precisa de limite e proximidade, mesmo que ela esteja pedindo o oposto.

Então, sim, crianças ficam estressadas, isso é um processo fisiológico do nosso organismo, não é exclusivo de adultos. Lembrando que a inteligência emocional só é desenvolvida por volta dos 20 anos, então não espere que uma criança de 10 anos, chegue em casa falando sobre os seus problemas e com a capacidade de encontrar sozinha as suas soluções. Ela precisa de adultos atenciosos e amorosos para que ela libere os sentimentos desconfortáveis e volte a conseguir organizar os seus pensamentos racionalmente..

Agora quando acontece algum evento que a criança passa por algo muito traumático, ou que a família não consegue apoiar emocionalmente,ou é observado retrocessos ou o não desenvolvimento de certas habilidades, pode ser que ela precise de ajuda profissional, para que ela volte a se sentir segura e confiante para demonstrar os seus sentimentos.

Se estiver precisando de ajuda, temos a psicóloga Luane aqui na Clínica, especializada no público infantil, proporcionando um apoio importante às famílias.

Obesidade Mórbida Infantil

por Clínica da Criança e do Adolescente em 03 de junho de 2022

Se você chegou até aqui, é porque você entendeu a importância de buscar informações sobre os cuidados com a saúde global do seu filho.

Quando falamos em alimentos ultra-processados muitas famílias nos questionam sobre conceitos básicos, referindo-se a como identificar esse tipo de produto. A resposta é simples, produtos ultra-processados são todos aqueles alimentos que recebem vários ingredientes químicos e que não entendemos na sua composição.

O que você precisa fazer é ler o rótulo, buscando entender a lista de ingredientes, não é a tabela nutricional, ok?! Na lista de ingredientes você vai avaliar se aquele produto é feito com produtos que você encontra na sua cozinha ou não. Se você notar que não conhece algum ingrediente, podemos considerá-lo ultra-processado. Nem tudo que está na lata é ultra-processado, podemos ter alimentos como milho em lata que ao ler o rótulo vamos encontrar os seguintes ingredientes: milho, água e sal. Esses alimentos são considerados processados. O milho não nasceu na lata, mas também não passou por nenhum grande processamento.

Incentivamos sempre o consumo de alimentos in natura: frutas, legumes, grãos, carnes e outros alimentos que não tenham recebido muitos produtos artificiais e realçadores de sabores que acabam viciando o nosso paladar.

O leite artificial é considerado um produto ultra-processado, mas na falta do leite materno, ele é a melhor opção de alimento para bebês. O que você deve fazer se pretende amamentar é buscar muita informação. Estudar durante a gestação, ficar atenta desde o momento da primeira mamada ainda na maternidade, ter uma rede de apoio e pessoas especialistas para te apoiar é fundamental. O aleitamento materno exclusivo proporciona não só vantagens nutricionais, mas também, maior proteção imunológica, a preservação da auto-regulação do bebê e outros benefícios relativos ao desenvolvimento do vínculo mãe-bebê.

Agora se você percebe que o problema aí é a falta de exercício físico. Nossa sugestão é incentivar as atividades que vocês possam fazer juntos. Jogar bola, andar de bicicleta, brincar ao ar livre, subir escada ao invés de usar o elevador, entre outras ações que além de demonstrar a importância do esforço próprio para se ter saúde, também há o desenvolvimento do vínculo, pois você pode dividir esses momentos com o seu filho.

A obesidade não é uma questão de estética ou de se enquadrar a padrões, ela fala muito mais sobre escolhas e sobre como os adultos enxergam os cuidados com a saúde. Lembre-se o melhor que você pode fazer para a sua saúde são as ações que você pode implementar hoje, não deixe os problemas criarem rotinas de saúde na sua vida, crie rotinas que evitam problemas.

Meu filho está tossindo – e agora??

por Clínica da Criança em 17 de maio de 2022

Quem aí nunca teve uma noite mal dormida porque o filho estava com tosse? Junte-se a nós, é sobre isso!

Tosse é uma coisa tão chata que até Jô Soares já dizia que “o chato, quando está com tosse, não vai ao médico, vai ao teatro”. Mas você sabia que ela é nossa aliada?

A tosse incomoda (e como!), mas é importante para a proteção das vias aéreas. Ela ajuda na proteção das vias aéreas inferiores (= VAI = pulmões) impedindo o acúmulo de secreções e a entrada de corpos estranhos (alimentos, água e objetos) nos mesmos.

Assim, a primeira informação que você tem que saber é que a tosse é sempre um SINTOMA, e não uma doença. As pessoas tossem por diversas causas (asma, resfriados, pneumonias, bronquiolite, Covid…) e cada uma dessas doenças requer um tratamento específico. Ou seja: não existe um remédio “milagroso” para a tosse. Para cada causa é necessário um tratamento individualizado.

Alguns tipos de tosse são mais característicos de determinadas doenças, e a lista é extensa, mas vamos tentar fazer um apanhado geral. Vem comigo!

Tosse seca expressa ausência de secreções nas VAI e é comum nos casos de qualidade do ar inadequada (baixa umidade, poluição e/ou tabagismo passivo) mas se acompanhada de falta de ar e sibilância (chieira) ou relacionada a esforços físicos é um forte indicativo de asma (que o leigo teima em chamar de “bronquite”). Fique ligado!

Tosse produtiva/ peito cheio/ encatarrada já é mais relacionada a processos infecciosos, sejam do próprio pulmão (pneumonias e similares) ou das vias aéreas superiores (sinusites), porque a secreção desce para os pulmões. Quando o catarro está purulento normalmente é necessário o uso de antibióticos, mas cada caso é um caso, e é importante uma consulta para avaliação individual e eventual solicitação de exames.

No caso de tosse com sangue, atenção: esse é um sintoma mais grave, sendo comum em casos de tuberculose.

Já a tosse rouca “de cachorro” normalmente é característica da laringite, uma condição que pode provocar grave insuficiência respiratória e que, infelizmente, tende a se repetir.

E fique alerta: se além da tosse, seu filho apresenta outros sintomas como desânimo, inapetência, falta de ar, febre, dor de cabeça, dor no corpo, procure imediatamente assistência médica.

Não dê medicamentos sem prescrição médica e evite as dicas das amigas – o que serve pra um não serve pra outros. O tratamento depende sempre da causa, lembrou?

Siga as medidas universais de prevenção de contágio de doenças respiratórias (hidratação, higienizar as mãos com frequência, evitar o contato das mãos com o nariz, boca e olhos, e evitar contato próximo com pessoas infectadas). Cuidados simples, mas que fazem toda a diferença!

E, claro, aplique todas as vacinas recomendadas pela OMS para todas as idades, ainda que não disponíveis pelo SUS (inclusive a contra gripe e pneumocócica). Na Imunovida você encontra todas elas, é só chegar e vacinar!

Resumindo: tosse não é doença, é sintoma, e cada caso requer um tratamento específico.

Se precisar conte sempre conosco. Aqui os nossos médicos vão te mostrar o que é bom  pra tosse!

Amamentar não é simples: como se preparar, o que atentar antes do nascimento e quando pedir ajuda.

Publicado em 02/05/2022

Quando pensamos em amamentação sempre nos vem à mente a imagem daquele bebê gordinho colado no seio da mãe, o exemplo da felicidade. Mas nem sempre chegar a esse momento é tão simples e rápido assim. Embora seja um comportamento natural dos seres humanos, amamentar é como andar ou falar e exige habilidades que vamos desenvolver ao longo do tempo. E por onde devemos começar?

A primeira coisa é entender como é o processo de amamentação. Para alimentar seu filho ao seio a mãe deve estar segura e amparada por todos que a cercam: seu companheiro (a), sua família, os profissionais de saúde que a acompanham (obstetras, pediatras, enfermeiros) e até seus amigos e colegas de trabalho. Isso porque, para conseguir amamentar, essa mãe precisa de pessoas que a ajudem nas tarefas cotidianas, como preparar a comida da família e cuidar da casa, de modo que ela esteja descansada e tranquila e assim possa produzir em quantidade adequada o melhor alimento do mundo: o leite materno. Uma forma de se preparar para esse momento é justamente organizando toda essa ajuda que acabamos de falar: a REDE DE APOIO. Essa rede vai amparar a mulher nos momentos em que ela precisar, seja preparando uma refeição ou oferecendo cuidados ao bebê para que ela possa descansar.

E quando devemos buscar ajuda? Sempre. Antes mesmo do bebê nascer é possível buscar informações sobre pega correta, bom posicionamento e cuidados com o recém-nascido. Essas tarefas vão passar a compor o cotidiano da família e muitas vezes assustam nos primeiros dias. Ter a quem recorrer facilita o processo de adaptação à nova rotina.

Cada vez mais essa rede de pessoas tem se profissionalizado para prestar um cuidado melhor a esse binômio mãe-filho. Nesse movimento surgem as consultoras de amamentação, pessoas capacitadas para assessorar as mães no momento do aleitamento. Na consultoria, que deve começar ainda na gestação, já é possível conhecer sobre pega correta do seio, posicionamento do bebê, o que é livre demanda, o quanto cada bebê vai mamar e outros tantos assuntos ligados à maternidade. Amamentar não é uma tarefa simples, mas certamente é uma das melhores fases do desenvolvimento do ser humano. Durante a amamentação, o vínculo afetivo é construído através do contato pele a pele, do toque, da sucção, da liberação de hormônios que estimulam sensações de satisfação e segurança tanto na mãe quanto no filho.

Conhece alguém que vai amamentar e quer ajudar nessa tarefa? Busque informações e sempre proteja a lactante, seja indicando bons profissionais que a possam apoiar, seja fornecendo condições para que ela possa exercer essa função que é amamentar.

Aqui na Clínica da Criança e do Adolescente temos uma Enfermeira capacitada para realizar a Consultoria em Amamentação e ajudar no que for necessário!

Texto elaborado por Alexsandra Rocha Oliveira Souza COREN MG 000.479.098

TEA: Intervenção precoce e equipe multidisciplinar

Por Luane Vieira dos Santos
Psicóloga da Clínica da Criança e do Adolescente

Dados sobre o TEA

Você sabia que em dezembro de 2021 um novo relatório foi publicado mostrando o aumento de casos de autismo?

O centro de doenças e prevenção dos EUA traz uma nova pesquisa mostrando o aumento de diagnósticos de TEA. 1 em cada 44 crianças recebe o diagnóstico. Comparando esses dados atuais com os de 2018, pode-se perceber que houve um aumento de 22%. No Brasil não temos números exatos de prevalência, mas estudiosos apontam que nosso País tem cerca de 4,84 milhões de autistas.

O que levou ao aumento de casos?

Os diagnósticos precoces. Sabe aquela conversa popular “antes não se tinha muito”? Engana-se quem ainda pensa assim. Os quadros de TEA sempre estiveram presentes, porém não se tinha o olhar apurado para tais demandas. Com o avanço da ciência, os estudos e os treinamentos aumentando, os diagnósticos também aumentam. Daí a importância de termos cuidado, para o uso não cair no abuso.

Afinal, o que seria o Transtorno do Espectro Autista?

É um transtorno de neurodesenvolvimento, caracterizado por déficit no âmbito social, na comunicação e comportamentos repetitivos. Embora a ciência tenha avançado, as causas ainda são desconhecidas. Mostra-se uma predisposição genética, mas nada 100% confirmado.

Sinais de alerta:

Na primeira infância a ausência de um sorriso social, falta de contato visual, poucas expressões faciais, não apontar, nem imitar, movimentos repetitivos, atraso na fala, dificuldade em brincar são alguns dos diversos sinais do TEA.

Como acontece o diagnóstico?

Acontece por dados clínicos, ou seja, observação. Não existe um exame específico. Com base na análise da criança e dos marcadores de desenvolvimento, se chega ao diagnóstico.

A avaliação em TEA pode ser realizada por terapeutas. Eles apontam a hipótese, porém o diagnóstico fechado no Brasil só pode ser dado por um médico, seja neuropediatra ou psiquiatra infantil. Através da percepção dos profissionais e usando os critérios de diagnóstico do DSM V eles chegam a uma conclusão.

O psicólogo é um dos profissionais que mais avalia TEA, acolhendo a família, aplicando testes padronizados e instrumentos de rastreio, analisando comportamento e direcionando para as intervenções específicas. Outro profissional que mais atua na avaliação é o fonoaudiólogo, que utiliza técnicas para avaliar e desenvolver habilidades de linguagem – essa fundamental para a aquisição de competências, principalmente de socialização.

Equipe multidisciplinar e sua importância

São diversos profissionais que atuam com as intervenções no TEA. Desde o médico, aos psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos, fisioterapeutas, nutricionistas, musicoterapeutas, psicomotricistas, acompanhantes terapêuticos.

As intervenções devem ser começadas o mais rápido possível, porque quanto mais nova a criança, maior sua adaptação. Em outras palavras, mais plástico o cérebro é: o que chamamos de plasticidade cerebral é o que ajuda na aquisição de novas habilidades, ou seja, a criança tem mais capacidade de aprender/reestruturar.

Busque profissionais que acreditem e respeitem a criança. É fundamental um trabalho de forma integrada entre os especialistas: os objetivos devem estar alinhados e, quando os profissionais estão no mesmo espaço, melhor ainda, pois a criança cria rotina e confiança com o ambiente, o que ajuda muito nas intervenções. O apoio familiar também é indispensável. A família precisa se sentir acolhida e o cuidado também deve ser estendido a ela.

O brincar como ferramenta

É na sutileza do brincar que se vê comunicação. A conduta indicada vai depender da defasagem e da idade da criança. Todavia, o brincar nesses casos é fundamental para estimulação de habilidades. Brincar é ensinar. Um plano individualizado é traçado e o profissional traz estímulos específicos, buscando promover melhor qualidade de vida.

De fato, somos seres singulares e o perfil individual deve ser respeitado. A ideia não deve ser de comparação, mas os marcos do desenvolvimento são importantes. Sendo assim, diante de algum atraso, encaminhe ou procure um atendimento especializado.