Sarampo: que bicho é esse?

Por Dr. Dorian Domingues | CRMMG 22323

Na mesma onda de doenças previamente controladas (dengue, febre amarela e cia) outro fantasma volta a nos assustar: o sarampo. Muita gente nunca viu, não conhece e só ouviu falar, mas a galera de mais de uns trinta e poucos anos sabe que e doença é grave, muito grave e matava muita gente (quem viveu, viu!) até a década de 1990, quando foi supostamente “erradicada”. Entretanto…

Um dos nossos problemas é que somos o país do futuro, mas as doenças são do passado e, assim sendo, não sabem disso. No Brasil, até o passado é incerto. Como o vírus não foi informado, continuou por aí, ignorante e miserável (ah, essa é a vida que eu quis!) até ser redescoberto e virar moda novamente. Old fashion!

O sarampo é uma doença viral grave, extremamente contagiosa – só perde para a (oficialmente extinta) varíola – e extremamente debilitante, que acomete muito severamente o estado nutricional e pode levar à morte por si só ou em função das complicações da doença (pneumonias, encefalite, diarreia incontrolável).

A desnutrição aguda provocada pelo sarampo se traduz em um algoritmo prático para a geração de médicos que, como eu, vivenciaram a endemia: os bem-nutridos sobrevivem (a duras penas). Os mal-nutridos, morrem. Auschwitz biológico.

Como a dengue, a doença tem um período de sintomas gerais e (febre, prostração, tosse intensa e muuuuito catarro, inclusive com a característica conjuntivite) para só depois mostrar a sua verdadeira face: o exantema (vermelhidão e manchas no corpo). E é nessa fase que a mortalidade é maior.

Diferentemente da dengue e cia, o sarampo não depende de mosquitinhos, e o inimigo vem de onde menos se espera: aquele filho lindo dos amigos, o colega que foi ao exterior, aqueles que dizem orgulhosos que nunca tomaram vacinas ou até da turma do “eu acho que já tive”.

A única forma de se prevenir contra a doença é a vacina. Infelizmente, a cobertura vacinal em nosso país vem caindo, e atualmente é insuficiente para o controle de uma (possível) epidemia.
É importante que se tomem 02 doses de vacina após 01 ano de vida para a imunização ser eficaz. Confira o cartão do seu filho!

Ainda: adultos tem uma probabilidade muito grande de não estarem imunizados, porque antigamente a vacinação era ainda mais irregular, e serão um dos alvos da campanha vacinal. Fique atento!

E, por fim: TODAS as crianças entre 06 meses e 01 ano de idade devem comparecer urgentemente às unidades básicas de saúde para receberem a vacina isolada contra o sarampo, a chamada “dose zero”. Essa faixa etária (que não é vacinada em condições normais) é de altíssimo risco e é o foco PRINCIPAL da campanha de vacinação!

Em caso de dúvidas, contate o seu pediatra ou infectologista. Se precisar, estamos aqui: a IMUNOVIDA tem todas as vacinas, para todas as idades!

O passado ooops, o sarampo vem aí. Quem viveu, viu. Quem se vacinar, não verá!

A minha meningite é pior do que a sua?

Por Dr. Dorian Domingues | CRMMG 22323

Escolher entre as meningites é como escolher entre afogamentos. Pode ser no Amazonas, no Paraibuna ou no rio São Francisco: o afogamento é sempre o mesmo. Só muda o rio. Ou, no caso da meningite, o micróbio.

Há meningites por vírus e por bactérias. As virais são preveníveis por vacinas contra vírus (caxumba, sarampo etc). Já as meningites bacterianas (que são, efetivamente, as que o leigo chama de meningite) evitáveis por vacina são as por meningocococos (05 tipos na rede privada contra apenas 01 no SUS) e pneumococos (13 na rede privada, 10 no SUS).

O terceiro tipo mais comum, por Haemophilus, sumiu do mapa desde a década de 1990, após a introdução da vacina contra ele (contida nas vacinas tetra, penta e hexavalente). Yes, we can!!

Qualquer que seja o germe, a meningite é sempre muito grave, Os sintomas mais comuns são febre alta e incontrolável, vômitos em jato, dor forte de cabeça, rigidez de nuca, alterações na consciência, equilíbrio, fala e visão. O começo pode ser insidioso ou pode vir tudo junto e misturado, nas formas mais graves e agressivas. Lembrando que crianças pequenas não falam o que sentem e não andam ou se equilibram: nessa fase, um sinal importante é o abaulamento da fontanela (moleira estufada).

Em fases avançadas ocorrem convulsões, coma, graves alterações na pressão arterial e na coagulação sanguínea. É o choque séptico, mais comum nas meningites meningocócicas (a chamada meningococcemia) , com falência múltipla de órgãos. Nessa etapa, a sobrevida é muito pequena.

Os sobreviventes geralmente apresentam sequelas, que variam de leves (estrabismo, surdez parcial ou total, déficits leves de cognição) a severos (amputações em função da gangrena, paralisia cerebral, cegueira ou surdez, epilepsia incontrolável).

O tratamento precoce é fundamental, mas o diagnóstico nas formas iniciais às vezes é difícil, e ainda existem as formas de rápida evolução. Um problema enorme para os médicos e uma sentença funesta para os familiares.

Que bom que existe a vacina, não é mesmo?

As meningites são sempre muito graves e potencialmente fatais. As vacinas são a única forma de proteção, mas são específicas: a vacina contra uma delas NÃO imuniza contra as outras.

Na Imunovida temos vacinas contra meningites bacterianas que o SUS não tem. E a prevenção é sempre o melhor remédio!

Não nade contra a correnteza, vacine-se. E deixe a Vida te levar!

Na Imunovida™ temos vacinas para todas as idades.

Clínica da Criança e do Adolescente e Imunovida: parceria para toda a vida.

Corra que a gripe vem aí!

Por Dr. Dorian Domingues | CRMMG 22323

O outono chegou trazendo (enfim!) alívio para aquele calorão terrível, charmosas coleções de moda e uma gostosa sensação de aconchego e intimidade. Mas nem tudo é glamour: é na bruma leve do friozinho que o vírus da gripe se sente em casa.

O brasileiro se acha europeu quando o assunto é moda, turismo ou automóveis, mas se finge de índio quando o tema é vacinação, principalmente contra a gripe. Bora desmistificar esse nosso lado macunaímico!

Regra básica número 1 sobre vacinação: as vacinas que o SUS disponibiliza são aquelas indispensáveis, ou seja, questão de sobrevivência. Não se vacinar contra febre amarela e tuberculose, no Brasil, por exemplo, é suicídio. As doenças variam de um país para o outro. No hemisfério norte, essas aí não são relevantes.

Regra básica número 2: as vacinas do SUS geralmente são menos potentes ou menos seguras que da rede privada e, muitas vezes, em doses insuficientes ou apenas para uma determinada fração da população. A imunização contra a gripe resume alguns desses pontos.

Mas vamos falar da doença primeiro, antes de falar da vacina. Afinal, estamos no Brasil, né?!

As pessoas acham que gripe é um resfriado forte, mas é um grande engano. A gripe é uma doença grave, com alta taxa de morbidade (adoecimento) e mortalidade, principalmente nos tradicionais grupos de risco para qualquer doença (idosos, crianças pequenas e portadores de doenças associadas), mas também tem uma cruel atração por grávidas e puérperas.

Nessas pessoas as complicações (pneumonias etc) e a mortalidade são mais frequentes. E o SUS oferta a vacina de graça. É a Europa!

E é aí que entra o nosso lado tupiniquim: como não existe informação, as pessoas fora desses grupos de risco (risco do SUS, diga-se) acham que não necessitam de imunização contra a doença. E são justamente essas as que adoecem e engrossam as filas dos hospitais e as estatísticas dos obituários. É a Natureza Selvagem!

Quer saber mais sobre a gripe? Vem comigo!

Os vírus da gripe são altamente contagiosos; a incubação é rápida e a invasividade muito alta. Os vírus rapidamente penetram o endotélio das vias aéreas e se replicam, usando as células do paciente para reproduzir o seu material genético.

Este intenso processo inflamatório agudo gera quadros respiratórios graves com muita tosse, catarro, congestão nasal e ocular e eventual insuficiência respiratória aguda, mesmo em pessoas previamente hígidas.

Além dos sintomas respiratórios, há a toxemia geral: muita febre alta, dor de cabeça, garganta, nos olhos e no corpo todo, abatimento geral, perda do apetite e de peso, fraqueza muscular generalizada. A pessoa com gripe acha que foi atropelada e para pra ver, ouvir e dar passagem.

O cenário respiratório de pós-guerra é uma porta aberta para as temíveis infecções secundárias como as pneumonias (contra as quais também há vacinas melhores na rede privada). Em casos extremos, ocorre o óbito por complicações ou por colapso cardiopulmonar.

Se quiser ver um depoimento surreal sobre um adulto com gripe, veja o nosso post do Facebook e também no Instagram.

Há vários tipos de vírus da gripe e podemos resumi-los rapidamente da seguinte forma: Influenza tipo A (H1N1, H3N2) e Influenza B (Yamagata e Victoria). A vacina tetravalente da Imunovida tem sempre os 4 tipos de vírus. E a do SUS só tem 3.

A vacina é indicada para TODAS as pessoas acima dos 6 meses de idade, e aqui não tem essa de grupo! Risco é risco!

A vacina chegou na Imunovida faz tempo. Agora, o inverno está chegando. Corra que a gripe vem aí!

Meu filho está com virose!

Por Dr. Dorian Domingues

Essa é uma frase muito falada por quem retorna de um pronto-atendimento pediátrico. Mas geralmente se refere a um tipo específico de infecção: a diarreia aguda por rotavírus.

 

Virose é qualquer infecção provocada por vírus. Verrugas, febre amarela, dengue, hepatite e AIDS também são viroses, mas menos incidentes. Assim, por ser muito frequente em todo o mundo, a gastrenterite aguda por rotavírus é comumente chamada pelo leigo de “virose”. Como a gente diz Coca-Cola ao invés de dizer refrigerante ou Bombril em lugar de esponja de aço.

 

Os mais lembrados são os mais famosos, e o rotavírus fez por merecer a sua fama de mau. Rotavírus são a maior causa de diarreia aguda em todo mundo. Até o advento da vacina, a diarreia aguda por rotavírus era a maior causa de mortalidade infantil no Brasil, com alto índice de internações (meu filho passou por isso, não existia vacina) e óbitos (por isso, não, ufa!).

 

Os sintomas são clássicos: muitos vômitos nos primeiros dias. Se não controlados, levam à desidratação e à internação, porque a criança não consegue ingerir os líquidos para reidratar-se. É a fase da Fome. Come/mama e vomita. Depois disso, vem a diarreia (líquida, explosiva, várias vezes ao dia, com cólicas e gases) que geralmente é mais fácil de controlar. É a Vontade de Comer. Come e tem diarreia. Nessa fase, é muito importante restringir a lactose (e é difícil), senão o problema piora. O saldo final é a desidratação. E sem água não há vida.

 

O ruim é quando uma fase encontra a outra: quando se juntam a Fome e a Vontade de Comer (vômitos e diarreia) a infecção por rotavírus fica muito mais grave, demanda internação e cuidados hospitalares. E o risco de óbito aumenta muito.

 

A doença de tratamento individual barato (água, sal e açúcar) x milhões de pessoas era o maior gasto da assistência pediátrica do SUS, e assim o foi por muitos anos, até o surgimento da vacina.

 

Até esse advento, os rotavírus eram a maior causa de mortalidade infantil por doença infecciosa também em países desenvolvidos porque, ao contrário do que se pensa, os rotavírus gostam mesmo é do outono/inverno, que é o clima desses países (no verão, o que pega é a intoxicação por alimentos contaminados e perecíveis). Daí o recente aumento no número de casos nessa época do ano, de clima temperado.

 

O tratamento é relativamente simples: remédios para vômitos (depende da criança não vomitar a medicação) , soro de reidratação (idem) , probióticos (que precisam de um tempinho no intestino pra fazerem efeito) e suplementação de zinco. O difícil é fazer tudo isso com a criança evacuando e vomitando o tempo todo.

 

No Brasil, a vacina chegou às clínicas no ano 2000, 6 anos antes de chegar ao SUS. E nesse intervalo foi fácil observar a diferença entre vacinados e não, o que gerou um abismo entre o universo da saúde privada e a pública. Vacinou? Ok. Não vacinou? Pegou…

 

Não existia uma estatística na rede privada, apenas a nítida percepção de que as formas graves tinham virado raridade, e que os vacinados desenvolviam formas atenuadas da doença, de fácil tratamento domiciliar.

 

Quanto ao SUS: quatro anos após o início (em 2006) da vacinação pública a mortalidade infantil caiu 22%. Considerando-se que não houve melhora do saneamento ou educação, o mérito é da vacina!

 

A vacina monovalente contra rotavírus do SUS é, obviamente, muito boa. Mas há muito tempo existe uma vacina pentavalente (com cinco vírus) que protege bem mais do que ela. E que é obviamente muito melhor!

 

A Clínica da Criança e do Adolescente existe desde o tempo em que a vacina não existia, e a doença virava epidemia. Mas agora é diferente: temos a vacina. E ela é pentavalente.

 

O passado garante: na IMUNOVIDA, estamos sempre à frente. Mais, mais cedo, melhor. Proteção é aqui. Cuidando da saúde da sua família desde 1996.

É Bronquite ou Asma?

Por Dr. Dorian Domingues

A asma brônquica (atenção, leitor: não existe bronquite asmática) é uma das doenças crônicas mais comuns do mundo, juntamente com a hipertensão arterial (pressão alta), diabetes (açúcar no sangue) e dislipidemias (colesterol alto). Mas tem uma diferença fundamental: a asma já se manifesta na infância.

No caso da asma, ela é crônica, mas não necessariamente degenerativa: vai depender da abordagem precoce e adequada da doença. Ninguém merece viver chiando. A asma brônquica é um processo inflamatório que gera hiperreatividade das vias aéreas com variáveis graus de broncoespasmo e dispneia em seus portadores (em medicinês). Isso quer dizer tosse, chieira e cansaço (falta de ar), principalmente após esforços súbitos.

A doença varia de pessoa para pessoa. Os fatores desencadeantes são vários, mas alguns são sempre comuns: infecções respiratórias (resfriados, gripes, sinusites), inversões climáticas, poluentes ambientais (mofos, ácaros e cia, derivados de benzeno, fumaça – principalmente de cigarro) e mesmo alimentos (alergia à proteína do leite de vaca é o destaque, mas também ovo, soja, amendoim, corantes…).

Por conta do acúmulo de secreções, as pessoas asmáticas têm mais infecções respiratórias que demandam antibióticos. Mas isso não quer dizer “imunidade fraca”. Pelo contrário, é excesso de reatividade.

Muito importante: os asmáticos são grupo de altíssimo risco para gripe e suas complicações, entre elas pneumonias. Fique de olho nas vacinas contra gripe e pneumococos da rede privada (as do SUS são incompletas).
Se não adequadamente prevenida e tratada, a asma pode trazer limitações à qualidade de vida. Mas prevenção é o que não falta: 10% das pessoas são asmáticas. E o que mais tem são remédios para a doença. Inclusive, distribuídos pelo SUS.

Além das práticas preventivas (alimentação saudável, não-exposição a poluentes), há várias medicações, de uso oral ou inalatório, geralmente muito eficazes no controle das exacerbações das crises. Cada caso é um caso, e a prescrição deve ser feita de forma individualizada, de acordo com a asma de cada um. Em casos extremos, há vacinas (imunoterapia – mas isso é assunto para o nosso alergista, o Dr. Renato Camilo).

A gente (sim, eu sou um) nasce e morre com asma, mas não precisa viver com asma, nem morrer de asma! Não fique chiando por aí. Marque a sua consulta. Na Clínica da Criança e do Adolescente a gente sabe tudo sobre asma, suas complicações e prevenção!

Quem é vivo sempre aparece

Por Dr. Dorian Domingues

O preço da liberdade é a eterna vigilância, diz o antigo ditado. E olhem só como ele continua atual. Quando bem acreditávamos ter superado um velho inimigo, aí está ele de novo: a febre amarela voltou! Depois de muitos anos de controle da doença, agora nos deparamos com a sua volta. E temos que nos preparar para enfrentá-la novamente.

O vírus da febre amarela é um velho conhecido dos brasileiros. Um país tropical, quente, chuvoso como o Brasil é um lar perfeito para seus principais transmissores: mosquitos que se alimentam de sangue. Tanto é que, no final do século XIX e começo do século XX, alada nos mesmos Aedes aegypti de hoje, a febre amarela urbana causava epidemias devastadoras por aqui, principalmente na maior metrópole do país: a então maravilhosa cidade do Rio de Janeiro. As epidemias matavam aos milhares, e a coisa ficou tão feia que os navios estrangeiros pararam de atracar por aqui, adicionando ao caos geral da saúde um toque de crise econômica. Um cenário catastrófico.

Quando tudo parecia perdido, a solução: a descoberta da vacina e uma enérgica campanha de vacinação maciça comandada por Oswaldo Cruz, que reverteu a situação e que, transformada em ação permanente de imunização, conseguiu manter a doença sob controle por décadas nos centros urbanos.

Entretanto, nas regiões silvestres e rurais, o vírus continuou seu ciclo natural, em seus hospedeiros selvagens: os macacos e os mosquitos silvestres (dos tipos Haemagogus e Sabethes). Quem se aventurava por essas regiões, que sempre foram reservatórios naturais do vírus, estava sujeito à doença. Essa é a forma silvestre da febre amarela. Com nossas fronteiras urbanas se expandindo sempre contra essas regiões, o vírus está voltando à periferia das nossas cidades. E está gostando do que vê: muita água empoçada, muita gente. E muitos, muitos Aedes!

Ah, saudade não tem idade… O fantasma da velha vilã está de volta: a febre amarela urbana. Extinta de nosso cenário desde 1942, pode reaparecer no mesmo contexto favorável que impulsiona as epidemias de zika, dengue e chikungunya. Bem próximo aos nossos perímetros urbanos, esses vírus já estão se sentindo em casa: todo dia são registrados novos casos suspeitos aqui e ali, formando um cinturão de focos cada vez mais ameaçador.

Recentemente em nossa região foram 85 notificações de dengue, com 23 casos confirmados. A chikungunya teve 18 notificações, com três confirmações. Já a zika apresentou seis notificações, com um caso confirmado. Isso não quer dizer que essas doenças são sempre mortíferas. Mas ninguém precisa passar por isso.

A febre amarela tem maior mortalidade e é muuuuito pior que a dengue, mas em muita coisa as duas se parecem: febre alta de início súbito, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular e generalizada, náuseas e vômitos por cerca de três dias. Qualquer pessoa com esses sintomas deve comparecer a uma consulta médica. Depois disso, a maioria dos infectados se recupera bem e, no caso da febre amarela, adquire imunização permanente contra a doença.

Contudo, há aqueles que, após um breve período de melhora, evoluem para as formas graves, com sérios problemas renais e hepáticos (daí a icterícia, com coloração amarelada dos olhos e pele, que dá o nome à febre amarela) e de coagulação, com risco de hemorragias (sangramentos), que atinge ambas. E ambas podem ser fatais.

Você pode tentar se proteger usando repelentes, telas, inseticidas e roupas longas. Mas a única forma de prevenção realmente efetiva contra as doenças são as vacinas. É muito importante que você sempre procure a orientação do seu médico/pediatra sobre como deve ser o seu calendário vacinal, ou o do seu filho. Não só em relação a essas, mas a todas as outras doenças preveníveis por vacinas: meningites, HPV, hepatites etc.

Prevenir as doenças é sempre melhor que tratá-las. Converse com seu médico sobre as várias vacinas disponíveis, exponha suas dúvidas sobre a eficácia vacinal (que é alta) e as reações (que são poucas), sobre seus medos.

A Imunovida dispõe das vacinas que você precisa para não andar por aí sem proteção, inclusive para adultos. Além da febre amarela, várias outras velhas doenças (meningites, sarampo…) estão de volta. E saudade não tem idade!