Estrabismo: conheça mais sobre a doença

Algumas pessoas apresentam, ainda bebês, um desvio nos olhos. A condição normalmente regride e aos poucos os órgãos alinham-se corretamente. Porém, quando isso não ocorre, o problema recebe o nome de estrabismo. A doença também pode surgir durante a vida e tem várias causas. Mas o que é o estrabismo? Por que o problema aparece? 

É sobre isso que vamos falar neste artigo. Continue a leitura e descubra um pouco mais sobre esta doença que afeta a visão. 

Boa leitura. 

O que é o estrabismo? 

Também conhecido popularmente como vesgueira, o estrabismo é uma doença que afeta a função dos músculos oculares. A disfunção faz com que os olhos se desalinhem, ou seja, enquanto um aponta para a frente, o outro está desviado.

Como falamos logo no início deste artigo, o estrabismo pode surgir no nascimento e tem como principal causa problemas genéticos. Quando a doença aparece no decorrer dos anos, ela pode ter vários fatores. Entre eles podemos destacar: Diabetes;

– Doenças neurológicas;

– Traumatismos na cabeça;

– Grau elevado de hipermetropia. 

Além do desalinhamento dos olhos, algumas pessoas com estrabismo também apresentam diplopia. Comumente conhecida como visão dupla, essa alteração faz com que o indivíduo enxergue os objetos em dobro. Isso geralmente ocorre quando o desvio é adquirido em crianças mais velhas e adultos.

Nas crianças menores não ocorre diplopia porque o cérebro “desliga” o olho desviado a fim de evitar a visão dupla (a isso dá-se o nome de supressão). O problema é que a supressão impede que a visão se desenvolva corretamente, causando a ambliopia, popularmente conhecida como “olho preguiçoso”.

Quais são os tipos de estrabismo? 

A doença pode ser dividida em três tipos principais: 

1) Estrabismo convergente ou esotropia: quando o olho é voltado para dentro – ou seja, para o nariz;

2) Estrabismo divergente ou exotropia: quando o olho é voltado para fora – ou seja, para a orelha; 

3) Estrabismo vertical ou hipertropia/hipotropia: quando o olho é voltado para cima – na direção da testa – ou voltado para baixo – para o lado da bochecha.

Como é o tratamento do estrabismo? 

É muito importante que o estrabismo seja diagnosticado e tratado o mais precocemente possível, para que não evolua com baixa visão por ambliopia. É importante também considerar o fator psicológico envolvido com a doença; muitas vezes os estrábicos sofrem preconceito, bullying e podem ter baixa auto-estima. Há estudos que mostram a grande melhora na qualidade de vida de indivíduos que foram submetidos à correção cirúrgica do estrabismo.

O tratamento varia de acordo com o tipo de estrabismo e condições associadas, mas basicamente resume-se no uso de óculos, tampão e cirurgia. Esses podem ser indicados individualmente, mas há casos em que é necessária a combinação de duas ou de todas essas modalidades de tratamento.

A cirurgia, quando indicada, é realizada nos músculos que controlam a movimentação dos olhos; esses podem ser enfraquecidos, reforçados ou mudados de lugar, permitindo que o posicionamento ocular seja corrigido.

Para evitar o avanço do estrabismo e o surgimento de suas complicações, é importante levar os bebês e crianças ao Oftalmologista pediátrico para avaliações de rotina. Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, maiores serão as chances de sucesso do tratamento.

Não perca tempo e marque a consulta do seu filho. 

Entre em contato com a Clínica da Criança e do Adolescente.

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Clínica da Criança e do Adolescente

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Sarampo: que bicho é esse?

Por Dr. Dorian Domingues | CRMMG 22323

Na mesma onda de doenças previamente controladas (dengue, febre amarela e cia) outro fantasma volta a nos assustar: o sarampo. Muita gente nunca viu, não conhece e só ouviu falar, mas a galera de mais de uns trinta e poucos anos sabe que e doença é grave, muito grave e matava muita gente (quem viveu, viu!) até a década de 1990, quando foi supostamente “erradicada”. Entretanto…

Um dos nossos problemas é que somos o país do futuro, mas as doenças são do passado e, assim sendo, não sabem disso. No Brasil, até o passado é incerto. Como o vírus não foi informado, continuou por aí, ignorante e miserável (ah, essa é a vida que eu quis!) até ser redescoberto e virar moda novamente. Old fashion!

O sarampo é uma doença viral grave, extremamente contagiosa – só perde para a (oficialmente extinta) varíola – e extremamente debilitante, que acomete muito severamente o estado nutricional e pode levar à morte por si só ou em função das complicações da doença (pneumonias, encefalite, diarreia incontrolável).

A desnutrição aguda provocada pelo sarampo se traduz em um algoritmo prático para a geração de médicos que, como eu, vivenciaram a endemia: os bem-nutridos sobrevivem (a duras penas). Os mal-nutridos, morrem. Auschwitz biológico.

Como a dengue, a doença tem um período de sintomas gerais e (febre, prostração, tosse intensa e muuuuito catarro, inclusive com a característica conjuntivite) para só depois mostrar a sua verdadeira face: o exantema (vermelhidão e manchas no corpo). E é nessa fase que a mortalidade é maior.

Diferentemente da dengue e cia, o sarampo não depende de mosquitinhos, e o inimigo vem de onde menos se espera: aquele filho lindo dos amigos, o colega que foi ao exterior, aqueles que dizem orgulhosos que nunca tomaram vacinas ou até da turma do “eu acho que já tive”.

A única forma de se prevenir contra a doença é a vacina. Infelizmente, a cobertura vacinal em nosso país vem caindo, e atualmente é insuficiente para o controle de uma (possível) epidemia.
É importante que se tomem 02 doses de vacina após 01 ano de vida para a imunização ser eficaz. Confira o cartão do seu filho!

Ainda: adultos tem uma probabilidade muito grande de não estarem imunizados, porque antigamente a vacinação era ainda mais irregular, e serão um dos alvos da campanha vacinal. Fique atento!

E, por fim: TODAS as crianças entre 06 meses e 01 ano de idade devem comparecer urgentemente às unidades básicas de saúde para receberem a vacina isolada contra o sarampo, a chamada “dose zero”. Essa faixa etária (que não é vacinada em condições normais) é de altíssimo risco e é o foco PRINCIPAL da campanha de vacinação!

Em caso de dúvidas, contate o seu pediatra ou infectologista. Se precisar, estamos aqui: a IMUNOVIDA tem todas as vacinas, para todas as idades!

O passado ooops, o sarampo vem aí. Quem viveu, viu. Quem se vacinar, não verá!

Nosso blog responde: o que é Refluxo Gastroesofágico?

Por Dr. Dorian Domingues | CRMMG 22323

“Meu filho tem refluxo” é arroz de festa nos grupos de mães. Mas… o que é isso, exatamente? Bora falar sobre o refluxo gastroesofágico, vem comigo!

Já começa mal, o nome é pomposo, mas é fácil explicar: é a regurgitação do conteúdo (alimento, líquidos) que já estava no estômago (gástrico) para o esôfago (esofágico, claro). Xii, complicou? Então, tá: é a famosa golfada, tão comum nos bebês!

Noções básicas de anatomia: o alimento entra pela boca, passa pela garganta e desce por um cano (o esôfago) até um saco (o estômago), onde faz uma pausa. Na junção desses dois há uma válvula (o esfíncter gastroesofágico, em medicinês, ou a boca do estômago, em português corrente). O refluxo acontece justamente por um descontrole nessa válvula que permite que alimentos já “estomagados” sejam “esofageados”. Ou seja: que a criança golfe.

Abaixo dos seis meses de idade, praticamente todos os bebês têm refluxo. Isso porque, além da imaturidade do funcionamento da válvula, eles só ingerem líquidos e ficam o tempo todo de pernas pro ar (e existe a Lei da Gravidade, lembra?). Também por isso, tudo piora à noite. Com o passar dos meses as crianças ficam mais tempo sentadas ou de pé, o alimento fica mais sólido, o funcionamento do esfíncter se aperfeiçoa e o refluxo naturalmente diminui. Mas, no primeiros meses, pode ser um grande incômodo.

Existem dois extremos de refluxo: o que não atrapalha a vida (o bebê golfa o tempo todo apóscada mamada, é só sorrisos e tem bom ganho de peso: o ‘golfador feliz’) e o que atrapalha (o bebê golfa e chora de azia o tempo todo, não consegue mamar, não ganha peso e/ou tem manifestações respiratórias como pneumonias ou otites, etc). No primeiro caso, o refluxo é fisiológico, e é só esperar passar. No segundo caso, é o refluxo patológico, e requer um
acompanhamento mais regular, com mudanças posturais e dietéticas, e por vezes com o apoio de um especialista e de medicações.

Alergias, intolerâncias alimentares, anomalias anatômicas e doenças intercorrentes são outros fatores que pioram e predispõem ao refluxo ou se confundem com ele.

Cada caso é um caso, e a avaliação pelo pediatra geral é sempre o primeiro passo. Casos mais graves devem ser referendados ao especialista (médico gastroenterologista pediátrico) para uma avaliação mais detalhada.

Regras gerais: alimente seu bebê com pequenos volumes (principalmente de líquidos!) e em intervalos menores para evitar a plenitude gástrica (quanto mais cheio, mais golfa) e sempre ofereça a ele a oportunidade de arrotar (ainda que nem sempre ele arrote — 20 minutos está de bom tamanho). Eleve a cabeceira do leito uniformemente em aproximadamente 30 graus (mamadeiras e travesseiros antirrefluxo também são úteis). E atenção à regra número 1: prefira sempre o leite materno!

Em caso de dúvida, procure sempre a Clínica da Criança e do Adolescente. Aqui temos pediatras e especialistas para cuidar da saúde do seu filho. Mesmo quando tudo parece estar de cabeça pra baixo!

Por que temos febre?

Por Dr. Dorian Domingues | CRMMG 22323

A febre é a elevação da temperatura corporal acima da que é considerada normal. Até aqui, tudo bem: só falta definir o que é normal: febre é a elevação da temperatura corporal acima de 37,6 graus Celsius.

A febre é sempre um sinal de que alguma coisa estranha está acontecendo. Pode ser excesso de calor ambiental (intermação), excesso de exposição ao sol (insolação), pode ser hemorragia no sistema nervoso central, pode ser intoxicação (e se eu falar mais 03 besteiras aqui todo mundo vai parar de ler) mas geralmente é por infecção (acertei, enfim!). Mas…será que é tão simples assim?

Tecnicamente, a febre é provocada por um descontrole do mecanismo de regulação da temperatura (localizado no cérebro, mais precisamente em uma área chamada hipotálamo, um termostato biológico que controla a produção e dispersão do calor corporal). A disfunção leva à produção de substâncias semelhantes a hormônios (pirogênio endógeno e mediadores inflamatórios, resumidamente) que aumentam a temperatura corporal e também regulam o fluxo sanguíneo para a pele. E a confusão começa aqui. É na superfície corporal que se troca o calor com o meio ambiente.

Na fase inicial do pico febril (febre baixa), ocorre uma dilatação dos vasos da pele (é um mecanismo útil de defesa: a criança fica quente e vermelha, e dissipa o calor). Nos grandes picos febris, isso se inverte: a circulação se contrai (é um mecanismo ruim de defesa), a pele fica fria porque não tem irrigação e não há troca de calor. Quem toca a criança, a acha gelada, mas é porque todo o calor está retido no interior, “ela está fervendo por dentro”, e o termômetro acusa a febre alta, geralmente com calafrios, cianose (coloração azul-arroxeada da pele) e palidez de extremidades. Ou seja: febre é pra medir com o termômetro, porque o mãozometro e o mãezômetro são muito sujeitos a erros.

A febre pode ter várias causas, e na infância muitas vezes (mas nem sempre) ocorre por infecções. E é aqui que termina a confusão pro leigo e, consequentemente, começa pro médico.

O leigo sempre acha que febre = infecção = antibiótico, só que não! Dengue e caxumba, pra dar exemplos práticos, dão muita febre e se curam sem necessidade de antibióticos. Já tuberculose, uma infecção bacteriana gravíssima, quase nunca dá febre, mas precisa de antibióticos por 1 ano! Quem dera pro médico que tudo fosse simples assim: está com febre? Pronto, antibiótico, o próximo. Está sem febre? Ótimo, pode ir…

Apesar de nem sempre precisar de antibióticos, a febre é sempre sinal de alerta, e geralmente a intensidade tem a ver com a gravidade da doença. Assim, crianças com febre baixa e cara boa podem ser observadas em casa – e qualquer variação em qualquer um dos dois quesitos tem que acionar os sinais de alerta. Principalmente se a criança continuar abatida mesmo quando estiver sem febre. Aí, é consulta na certa.

Para abaixar a febre, dê sempre antitérmicos. Se persistente ou refratária, intercale com outro. Você também pode dar banhos frios e usar compressas frias para abaixar a temperatura corporal. E principalmente: deixe a criança fresquinha! Ela precisa esfriar!

Em caso de persistência da febre, procure o seu pediatra, ou a Clínica da Criança e do Adolescente. Aqui temos agendamento e pronto atendimento. E ninguém volta pra casa sem consulta.

Clínica da Criança e do Adolescente. O amigo mais certo das horas incertas, desde 1996.

Nosso blog responde: a Lei de Poiseuille e o nariz entupido

Por Dr. Dorian Domingues | CRMMG 22323

Por que o nariz das crianças entope tanto? E por que elas chiam mais que os adultos? Essa é fácil, e a resposta é velha (1840, pra ser exato): por causa da Lei de Poiseuille!

Uma imagem é melhor que mil palavras. Simples assim:

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Não entendeu, né? Calma, vem comigo que no caminho eu explico! Vale a pena, não desista!

Num tempo em que as leis eram outras ou mesmo não existiam (a Terra era plana até há pouco, e o Céu é que girava em torno dela; a macieira que inspirou Newton a publicar a Lei da Gravidade ainda estava viva), esse grande físico descobriu que a condução de um fluido através de um cano era inversamente proporcional à quarta potência do raio deste. Ou seja:
quanto mais fino o cano, muito menos ar conduz, porque a diminuição é exponencial (um cano que tenha metade do raio do outro conduz 16x menos ar – e vice-versa). Muito óbvio, né?

Ainda não entendeu, né? Tudo bem, traduzindo pro português: isso quer dizer que o nariz da criança entope mais porque é menor! Um nariz pequenininho conduz muuuiiito menos ar que um grande. E tem mais coisas pra atrapalhar: cornetos, adenóides (as tais “das carnes esponjosas”). Haja fluxo!

Mais fácil que isso? Então tá: o ar da criança é igual ao nosso. A meleca é igual à nossa. O nosso nariz é grande. O das crianças é pequeno. Pronto, falei, respirei!

O mesmo raciocínio se aplica ao pulmão: os brônquios (e as pequenas vias aéras) são mais estreitos, e a condução do ar é mais difícil porque ele passa se “esfregando” nas paredes deles. Aqui não é tão simples assim, porque o pulmão varia de tamanho na respiração, mas pra uma comparação aproximada está razoável. Por isso os pequeninos chiam mais que os adultos, e em parte por isso (mas há muitos outros fatores: ambientais, imunotolerância, etc) a incidência de sibilância diminui na idade adulta.

Para diminuir a obstrução é muito importante o controle da poluição ambiental (mofo, poeira, ácaros, pêlos, fumaças e etc) , muita hidratação (água por dentro) e limpeza das vias aéreas com soro fisiológico e umidificação do ar (água por fora) para diminuir a viscosidade das secreções. Em casos específicos podem ser necessárias medicações, como antialérgicos ou broncodilatadores. E sempre sob a orientação do seu médico.

Tem muitas coisas aparentemente sem resposta que são bem mais simples quando explicadas ao pé do ouvido. Senão, apesar de óbvias, bem passam pelo nosso nariz sem que gente perceba!

Na Clínica da Criança e do Adolescente, a gente tem respostas para essas e muitas outras dúvidas. Venha nos conhecer.

Às vezes uma palavra vale mais que mil imagens. Simples assim.

Corra que a gripe vem aí!

Por Dr. Dorian Domingues | CRMMG 22323

O outono chegou trazendo (enfim!) alívio para aquele calorão terrível, charmosas coleções de moda e uma gostosa sensação de aconchego e intimidade. Mas nem tudo é glamour: é na bruma leve do friozinho que o vírus da gripe se sente em casa.

O brasileiro se acha europeu quando o assunto é moda, turismo ou automóveis, mas se finge de índio quando o tema é vacinação, principalmente contra a gripe. Bora desmistificar esse nosso lado macunaímico!

Regra básica número 1 sobre vacinação: as vacinas que o SUS disponibiliza são aquelas indispensáveis, ou seja, questão de sobrevivência. Não se vacinar contra febre amarela e tuberculose, no Brasil, por exemplo, é suicídio. As doenças variam de um país para o outro. No hemisfério norte, essas aí não são relevantes.

Regra básica número 2: as vacinas do SUS geralmente são menos potentes ou menos seguras que da rede privada e, muitas vezes, em doses insuficientes ou apenas para uma determinada fração da população. A imunização contra a gripe resume alguns desses pontos.

Mas vamos falar da doença primeiro, antes de falar da vacina. Afinal, estamos no Brasil, né?!

As pessoas acham que gripe é um resfriado forte, mas é um grande engano. A gripe é uma doença grave, com alta taxa de morbidade (adoecimento) e mortalidade, principalmente nos tradicionais grupos de risco para qualquer doença (idosos, crianças pequenas e portadores de doenças associadas), mas também tem uma cruel atração por grávidas e puérperas.

Nessas pessoas as complicações (pneumonias etc) e a mortalidade são mais frequentes. E o SUS oferta a vacina de graça. É a Europa!

E é aí que entra o nosso lado tupiniquim: como não existe informação, as pessoas fora desses grupos de risco (risco do SUS, diga-se) acham que não necessitam de imunização contra a doença. E são justamente essas as que adoecem e engrossam as filas dos hospitais e as estatísticas dos obituários. É a Natureza Selvagem!

Quer saber mais sobre a gripe? Vem comigo!

Os vírus da gripe são altamente contagiosos; a incubação é rápida e a invasividade muito alta. Os vírus rapidamente penetram o endotélio das vias aéreas e se replicam, usando as células do paciente para reproduzir o seu material genético.

Este intenso processo inflamatório agudo gera quadros respiratórios graves com muita tosse, catarro, congestão nasal e ocular e eventual insuficiência respiratória aguda, mesmo em pessoas previamente hígidas.

Além dos sintomas respiratórios, há a toxemia geral: muita febre alta, dor de cabeça, garganta, nos olhos e no corpo todo, abatimento geral, perda do apetite e de peso, fraqueza muscular generalizada. A pessoa com gripe acha que foi atropelada e para pra ver, ouvir e dar passagem.

O cenário respiratório de pós-guerra é uma porta aberta para as temíveis infecções secundárias como as pneumonias (contra as quais também há vacinas melhores na rede privada). Em casos extremos, ocorre o óbito por complicações ou por colapso cardiopulmonar.

Se quiser ver um depoimento surreal sobre um adulto com gripe, veja o nosso post do Facebook e também no Instagram.

Há vários tipos de vírus da gripe e podemos resumi-los rapidamente da seguinte forma: Influenza tipo A (H1N1, H3N2) e Influenza B (Yamagata e Victoria). A vacina tetravalente da Imunovida tem sempre os 4 tipos de vírus. E a do SUS só tem 3.

A vacina é indicada para TODAS as pessoas acima dos 6 meses de idade, e aqui não tem essa de grupo! Risco é risco!

A vacina chegou na Imunovida faz tempo. Agora, o inverno está chegando. Corra que a gripe vem aí!