Avaliação oftalmológica na infância

Por Dra. Aline Brasileiro Pena, médica oftalmologista da Clínica da Criança e do Adolescente

Muita gente acha que a criança só deve ir ao oftalmologista na hora em que vai começar a alfabetização. E tem gente que nem isso, só leva a criança se houver alguma suspeita de dificuldade visual ou alteração ocular aparente.

O que muitos não sabem é que a visão é um sentido que não nasce pronto. Ela se desenvolve durante a infância, até cerca de 7-8 anos de idade e esse desenvolvimento é mais intenso nos primeiros 3 anos de vida. Caso haja alguma alteração ocular que possa interferir nesse desenvolvimento visual, é importante que ela seja tratada o mais precocemente possível para evitar a ambliopia (o “olho preguiçoso”). Algumas pessoas descobrem que não enxergam bem de um olho só quando adultas e aí não dá mais tempo de recuperar a visão, porque esse período em que o cérebro está “aprendendo a enxergar” já se encerrou. Daí a importância de levar as crianças pequenas ao oftalmologista de forma rotineira e preventiva.

A OMS estima que, no mundo, 1,4 milhão de crianças tenham deficiência visual e 90% delas estejam nos países em desenvolvimento ou muito pobres. A cada ano 500 mil crianças ficam cegas e, dessas, cerca de 60% morrem ainda na infância. O mais assustador é que 80% das causas de cegueira na infância são tratáveis. Então, esses números refletem a falta de assistência a que muitas crianças estão submetidas.

O ideal seria que houvesse um programa de rastreamento abrangente e adequado, porque seria mais custo-efetivo e acessível do que o exame oftalmológico completo frequente. Apenas 2 a 4% das crianças têm alguma alteração que demanda tratamento e, além disso, às vezes a visita ao oftalmologista resulta em óculos desnecessários (principalmente quando o profissional não é habituado ao atendimento pediátrico). A triagem seria realizada por Pediatras, Médicos de Família, em escolas, igrejas etc. pelo menos 2 a 3 vezes ao ano. Porém no Brasil não temos nenhum programa efetivo para esse rastreamento. Então é importante saber quando é fundamental que você leve sua criança ao oftalmologista.

Recentemente a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) lançou novas diretrizes para essa rotina de avaliação oftalmológica na infância:

·      Primeiro exame completo entre 6 meses e 1 ano de idade

·      Segundo exame entre 3 e 5 anos, preferencialmente aos 3 anos

Importante dizer que essa frequência é válida apenas para crianças SAUDÁVEIS de 0 a 5 anos. O que isso significa? Que devem estar AUSENTES: anormalidades oculares aparentes; prematuridade extrema; alterações sistêmicas sabidamente associadas a manifestações oculares (por exemplo doenças metabólicas, artrite idiopática juvenil, síndrome de Down); história familiar de doenças oculares na infância (retinoblastoma, catarata, glaucoma); suspeita clínica de dificuldade visual; atraso no desenvolvimento global. Na presença de qualquer desses fatores é importante que o exame oftalmológico completo seja realizado o mais rapidamente possível.

Pode ser que o oftalmologista, após a consulta, indique uma reavaliação mais próxima, dependendo do resultado do exame. Também pode acontecer da avaliação ser insatisfatória e o médico pedir para voltar antes. Porque às vezes a criança não colabora de maneira adequada e precisamos de mais de uma visita para avaliar tudo o que for necessário.

E quais são as principais doenças evitadas através desses exames de rotina? Os erros refracionais (“grau de óculos”), que se não tratados no tempo adequado podem levar à deficiência visual, além de causar efeitos deletérios no desenvolvimento neuropsicomotor, aprendizado e socialização. A segunda doença ocular mais tratável é a ambliopia, cujo tratamento depende da detecção precoce.

E aí? Guardou tudo? Só lembrar que no primeiro ano de vida tem que levar seu filho ao oftalmologista! E lá na consulta ele mesmo vai te orientar quando você deve voltar.

Clínica da Criança e do Adolescente, a saúde do seu filho sob controle.

Depressão na infância

Por Luane Vieira, psicóloga da Clínica da Criança e do Adolescente

O sofrimento é algo inerente à vida, e a criança não está isenta de sofrer psiquicamente. Ela sofre e tem sua própria maneira de expressar esse sofrimento.

Muitas vezes a depressão na infância é confundida com timidez, preguiça ou insegurança. Geralmente ouvimos falas como “isso é coisa da idade” ou “ele é tão quietinho, que educado”. É necessário ter um olhar bem atento para não generalizar, obviamente existem crianças mais quietas e nem por isso deprimidas; mas também ter cuidado para não negligenciar essas manifestações.

Enquanto na ansiedade se tem excesso, na depressão vemos o outro lado da moeda: acontece o rebaixamento do humor. Em outras palavras, falta libido (a energia que nos move).

Com a pandemia de COVID-19 as crianças tiveram que se adaptar a uma nova rotina, que abalou muitas delas, contribuindo para uma possível exaustão mental. O que diferencia a depressão dos desânimos naturais do dia-a-dia é a intensidade e persistência dos sintomas; na depressão eles geram prejuízo no funcionamento do indivíduo, seja no âmbito social, seja na forma de sintomas físicos.

Há controvérsias a respeito da depressão infantil. Alguns especialistas acreditam que a depressão na criança tem características muito diferentes da depressão no adulto, enquanto outros dizem que ela se manifesta de forma bastante semelhante. Independentemente disso, estudos mostram aumento nos últimos anos e estima-se que essa doença está se tornando um problema de saúde pública.

Os sintomas mais frequentes são: perda de interesse nas atividades habituais (brincar, ver TV, estudar), choro excessivo, sonolência, fadiga, sentimentos de rejeição e culpa, entre outros.

Você pode ajudar seu filho a se expressar e evitar que as emoções normais virem doença. Estimule a criança a falar o que está sentindo, escute e valide seus sentimentos. Utilize brincadeiras que proporcionem formas de reconhecimento e nomeação dos sentimentos, como desenho, música e livros. Outras opções legais:

Potinho das emoções: encha garrafinhas transparentes de água colorida com anilina. Cada cor equivale a uma emoção. Você pode colocar coisas dentro, como glitter por exemplo. De maneira simbólica a criança reconhece e nomeia as emoções que sentiu ao longo do dia;

Amarelinha das emoções: é um pedaço de TNT com emojis colados. Cubra com papel contact. A criança pula com um pé ou dois na expressão que corresponde ao que sentiu;

Espelho meu: cole carinhas/emojis ao redor de um espelho, pergunte à criança “como você está se sentindo hoje?” de frente para o espelho. Ela irá reproduzir o sentimento.

Observe sempre seu filho e, se notar algo suspeito ou diferente,  procure ajuda profissional. Por meio de brincadeiras e atividades prazerosas, o psicólogo acolhe e auxilia a criança a refletir e entender suas emoções e pensamentos. Em alguns casos, principalmente nos mais graves, é necessária a ajuda de um médico psiquiatra, que poderá prescrever alguma medicação para auxiliar no tratamento. E lembre-se: o tratamento medicamentoso sozinho não é eficaz para a resolução do quadro – é muito importante contar com a ajuda do psicólogo, da família e de todos aqueles que convivem com a criança.

O que já se sabe sobre a Síndrome Multissistêmica Inflamatória Pediátrica (SIM-P)?

Por Dra. Adriana Maria Vieira Rezende – Médica Pediatra da Clínica da Criança e do Adolescente

Não bastasse a nossa preocupação com os idosos em função da pandemia, estamos diante de uma nova e preocupante situação: a SIM-P (Síndrome inflamatória multissistêmica em pediatria), uma terrível consequência da infecção pelo novo Coronavírus.

Além do nome difícil, o diagnóstico e o manejo clínico da doença também são muito complicados, e dessa forma a SIM-P se tornou um pesadelo para pais e pediatras. Mais um.

Os primeiros registros foram na Europa, mais especificamente no Reino Unido, onde os médicos começaram a observar quadros de crianças que tiveram COVID-19 (mesmo que de forma assintomática) e que, após o período da resolução da doença, evoluíam com grave acometimento de vários órgãos (pulmões, rins, sistema vascular e de coagulação etc). Após estudos e exames (PCR, sorologias) foi descrita a nova síndrome e estabelecida em bases científicas a sua relação temporal com a pandemia de COVID 19.

Apesar das manifestações da COVID 19 na criança geralmente serem bem mais leves que nos adultos, sempre há as pequenas exceções que fazem a regra. Ou seja: apenas um pequeno número de crianças irá desenvolver essa grave consequência, mas esses poucos pacientes vão precisar de hospitalização e muitos cuidados intensivos, pelo acometimento simultâneo de vários órgãos, como citamos. Mesmo assim, dada a sua gravidade o prognóstico é reservado e o risco de óbito é real. Lembrando que tudo isso acontece DEPOIS do período de doença, quando já se comemorava aquele “acabou, acabou!”.

Os dados obtidos até agora indicam que não há relação obrigatória com comorbidades ou fatores de risco, mas as estatísticas mostram predomínio no sexo masculino entre 0-8 anos e na presença de obesidade. Que aliás é fator de risco para quase qualquer doença.

Ainda que não saibamos explicar exatamente a doença, tudo indica que ocorre um desequilíbrio entre os sistemas imune e inflamatório após o quadro agudo da infecção pelo SARS COV 2, levando a um aumento da liberação de substâncias lesivas (endotoxinas = nossos próprios venenos) na corrente sanguínea, com consequências graves em todo o organismo. Numa comparação pouco científica mas muito plástica, seria o equivalente ao estrago dos Vingadores em Nova York para expulsar os alienígenas.

Sinais de alerta para a doença são: febre persistente por mais de 3 dias associada a sintomas intensos de acometimento de vários órgãos, como manchas na pele, conjuntivite, dor abdominal, vômitos e diarreia, edema nos pés e mãos, queda de pressão, dor cabeça, prostração ou irritabilidade, dificuldade respiratória etc. Principalmente se a criança sabidamente teve COVID.

Tudo isso é muito novo e nosso conhecimento ainda é escasso, mas a sabedoria é uma Ciência milenar. E o resumo de toda a Medicina cabe em apenas uma frase: prevenir é melhor que remediar. Como um hai kai japonês.

Enfim: por ora a única proteção contra a SIM-P é não contrair COVID. Apesar de rara, a síndrome é gravíssima, e a mortalidade é alta. E os Vingadores só existem na ficção.

Clínica da Criança e do Adolescente, a saúde do seu filho sob controle.

ACOMPANHAMENTO PEDIÁTRICO – Como deve ser a rotina de consultas da sua criança?

(Por Dra. Patrícia Brandão)

O pediatra é um médico que vira quase um “membro da família”. Ele acompanha o bebê desde o nascimento até a adolescência e durante anos ele se torna o apoio para muitos momentos de aflição dos pais. É ele quem orienta sobre desenvolvimento, alimentação e até criação dos filhos.


Você sabia que a primeira consulta com o pediatra deve ocorrer ainda com o bebê na barriga da mãe? É isso mesmo! Chama-se consulta pediátrica pré-natal. O pediatra não examinará a gestante, o foco desta consulta são orientações sobre os cuidados com o bebê, amamentação, parto, vacinas da gestante e do bebê; e também as orientações necessárias se houver alguma malformação fetal. Na Clínica da Criança e do Adolescente você encontra vários pediatras que fazem essa avaliação na gestação.


Durante o primeiro ano de vida do bebê, as consultas com o pediatra serão parte da rotina da família. O pediatra é responsável por acompanhar o desenvolvimento infantil, ganho de peso, orientações sobre alimentação e comportamento. Ou seja, ele trata doenças e faz orientações sobre promoção da saúde. A escolha do pediatra é uma decisão muito importante, pois o bom relacionamento com este médico garante o bem-estar das crianças e a tranquilidade dos pais.


Após o nascimento, a primeira consulta com o pediatra deve ocorrer idealmente em 72 horas após a alta hospitalar; se não for possível, deve ocorrer até 7 dias de vida.Se o bebê precisar de internação após o nascimento, a primeira avaliação deve ocorrer na primeira semana após a alta hospitalar.


Na primeira consulta o pediatra avalia as condições de nascimento, amamentação, exame físico do bebê, verifica os testes de rastreio neonatal (teste da orelhinha, pezinho, coração e linguinha) e a icterícia neonatal (doença comum nos primeiros dias de vida que deve ser avaliada em tempo adequado para iniciar tratamento rápido, se este se fizer necessário). Nas próximas consultas o pediatra avaliará peso, estatura, dará orientação sobre vacinas, alimentação e desenvolvimento neurológico.


Geralmente no primeiro ano de vida as consultas são mensais, no segundo ano são trimestrais, no terceiro ano semestrais e após os 4 anos devem ser feitas pelo menos uma vez por ano. Uma dica é agendar a consulta perto do aniversário da criança para não esquecer!


Acompanhar com o pediatra é essencial para que a criança cresça com saúde e bom desenvolvimento!

Fimose: dúvidas e tratamento

(por Dra. Aimée Ramalhete)

Meu filho tem fimose?

A fimose é uma condição em que a pele do final do pênis (prepúcio) apresenta um anel estreitado que dificulta a exposição da cabeça do pênis (glande).

Algumas vezes é confundida com acolamento/aderência da pele à glande, que diferentemente da fimose, não apresenta o anel fibrótico estreitado.

Quais problemas a fimose pode acarretar?

O principal problema é a dificuldade de limpeza e higiene local. Com o acúmulo de secreções pode ocorrer infecção urinária e inflamação local (balanopostite). Além disso, o anel fibrótico pode provocar o aprisionamento da glande (parafimose).

Pode tentar abrir a fimose em casa?

Em casos selecionados, com orientação médica, pode ser tentado o uso de pomadas locais associado à massagem. Essa pomada tende a amolecer o tecido e afinar a pele da fimose. Mas, lembrando que não se deve forçar a pele para baixo, podendo causar rachaduras locais, que além de sangrar e doer, também provoca uma cicatrização que piora ainda mais o anel fibrótico da fimose.

Quando operar a fimose e como é a cirurgia?

A cirurgia é indicada em casos que já existem complicações, como balanopostite, infecção urinária e parafimose prévias. Ou nos casos em que a fimose persiste mesmo após o uso de pomada local.

A cirurgia consiste em retirar o anel da fimose. Existem 2 técnicas principais, a clássica com pontinhos que caem sozinhos ou a técnica com anel – plastibel. A escolha da técnica vai depender principalmente da preferência do cirurgião associado à vontade da mãe.

O procedimento é sempre realizado em centro cirúrgico e com anestesia geral e, de um modo geral, o paciente é liberado para casa no mesmo dia da cirurgia.

Independente da técnica escolhida, alguns cuidados pós-operatórios são necessários, como: repouso relativo (afastamento da escola por 7-10 dias e atividade física por 1 mês), limpeza local com água e sabonete no banho, manter a área sempre limpa e seca e aplicação de pomada.

O grau de dor após a cirurgia vai depender de cada pessoa, mas geralmente as crianças se recuperam bem, ficando uns 3 dias mais quietas e após já estarão aprontando e a mãe tentando segurar.

Consulte seu médico para dúvidas e avaliar o melhor tratamento.

Vacina meningocócica tetravalente: Uma novidade de 2008

(por Dr. Dorian Domingues)

A última novidade de 2008 chegou ao SUS: a vacina tetravalente (ACWY) contra a meningite meningocócica!

Calma, calma, não é erro de digitação: a data (2008) está correta. Vem comigo que eu explico!

Sabe aquela vacina que o SUS não aplicava, que você achava supérflua e que a enfermeira do posto sempre te falava que não precisava, que era uma frescura aquilo tudo que os médicos de clínicas particulares ficavam te “empurrando”?  Pois é, de repente, ela virou básica…  curioso, né? Então…

Essa história é velha e sempre se repete. Tudo que há de mais moderno chega sempre primeiro na rede particular e depois (e aqui se subentende um conceito bem elástico de tempo) à rede pública.

O calendário vacinal da rede privada está sempre à frente do SUS, em qualquer período de tempo analisado. Só para contextualizar, a vacina contra rotavírus chegou ao calendário particular em 2000, e no SUS só em 2006. Não ia ser diferente agora. Quer mais exemplos?

No caso da meningite, esse intervalo beira uma década – a vacina contra meningite tetravalente ACWY habita o universo das clínicas privadas há mais que 10 anos, desde 2008. E segue aí abaixo mais um exemplo bem claro das diferenças entre os dois calendários.

Em 2006 um surto de meningite meningocócica pelo tipo C se alastrou por Muriaé (sim, aqui pertinho!). Era um tipo de meningite para o qual já se tinha uma vacina que gerava imunidade definitiva, mas só na rede privada.  Surpreendido pelo surto o SUS adquiriu (depois de alguns meses, pois não constava da sua grade habitual) uma vacina que gerava imunidade PROVISÓRIA contra os tipos A (não era o caso) e C.  Mas só para alguns grupos considerados “de risco”, uma coisa sempre temerária sob a ótica individual:  nada de adultos e crianças maiores, apenas crianças pequenas e idosos, pra variar.

Imagine a confusão e o atropelo nas clínicas particulares.  Por coincidência, era copa do Mundo (saímos logo de cara, perdendo para a França, estão lembrados?), uma loucura, imagina só!

Nessa época, a Imunovida já estava à frente e tinha a vacina contra o tipo C há muito tempo. E vacinávamos rotineiramente adultos e crianças maiores que 03 meses de idade. Mas, mesmo assim, fez fila na porta!

O SUS incorporou esse ano a vacina contra a meningite meningocócica tetravalente (ACWY) na campanha nacional de multivacinação, e isso é um grande avanço, ainda que tardio.

“Ah, mas então eu não preciso mais fazer essa vacina no particular, porque o SUS fornece, né?”

Não é bem assim. Fornece, mas em dose única e só a partir dos 11 anos de idade. Até lá a criançada fica no sereno. E a meningite é mais comum em bebês e crianças menores.

Seguem aí algumas das diferenças entre a vacinação tetravalente contra a meningite no SUS e na rede privada, que segue a OMS e a SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).

Siga aí:

1) No SUS, a vacinação contra o tipo C começa aos 03 meses de vida e a dos tipos A, W e Y só se inicia aos 11 anos de idade, apesar do próprio Ministério da Saúde admitir e frisar que a meningite acomete crianças de baixa idade ( http://blog.saude.mg.gov.br/2020/04/24/meningite-sus-passa-a-oferecer-vacina-acwy-nova-forma-de-prevencao-contra-a-meningite/ );

2) Na Imunovida essa vacinação contra TODOS esses tipos se inicia aos 03 meses de idade, e fazemos reforços após cinco anos, seguindo as orientações da OMS, porque é preciso manter sempre um alto nível de anticorpos circulantes;

3) O SUS não faz a imunização contra o meningococo tipo B, cuja incidência vem crescendo no país, principalmente entre crianças mais novas;

4) A Imunovida? Faz todas essas vacinas, a partir dos 03 meses de idade;

Em resumo: na rede privada a criança recebe todas as vacinas disponíveis contra meningite meningocócica a partir dos 03 meses de idade, enquanto no SUS a imunização não é completa (falta o tipo B) e tardia, já que a vacina tetravalente só chega aos 11 anos.

É também o caso da vacina contra pneumococos. A versão utilizada na rede privada (PREVENAR-13™) também protege mais que a do SUS. Mas aí já é outra história, fica pra outro dia.

Adultos também podem e devem receber essas imunizações. Não sabia?

A diferença probabilística de se adoecer e morrer por alguma doença prevenível sempre foi o nosso alerta nesse canal ( https://www.clinicadacrianca.com.br/as-doencas-e-as-vacinas ), fique ligado e fique vivo!

Em caso de dúvidas, consulte o seu médico, ou fale com a gente!

Clínica da Criança e do Adolescente & Imunovida, parceria para toda a vida.